Catarina Guerra: “Oferecer condições para o atendimento de pacientes com dificuldades respiratórias no próprio município é importantíssimo para preservação da saúde dessas pessoas e para desafogar os atendimentos no HGR” / Foto: Diego Dantas /O Hospital Irmã Aquilina, localizado no município de Caracaraí, região centro-sul de Roraima, trabalha no limite, especialmente neste momento de combate à pandemia de coronavírus (COVID-19). De acordo com a deputada estadual Catarina Guerra (Solidariedade), a unidade hospitalar (assim como os hospitais dos demais municípios) tem importância fundamental no atendimento a pacientes em estado grave.

“Neste momento em que o Hospital Geral de Roraima está extremamente lotado, apesar da abertura do Hospital de Campanha, oferecer condições para o atendimento de pacientes com dificuldades respiratórias no próprio município é importantíssimo para preservação da saúde dessas pessoas e para desafogar os atendimentos no HGR”, afirma.

Para suprir as necessidades do Hospital Irmã Aquilina, a deputada Catarina Guerra protocolou duas indicações na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), que foram lidas na sessão remota realizada na tarde desta quinta-feira, 25. Por meio da Indicação nº 517/2020, Catarina solicitou ao chefe do Executivo providências emergenciais para a disponibilização de kits de oxigênio, necessários para o funcionamento de quatro cilindros da unidade.

“O hospital dispõe dos cilindros de oxigênio, mas estão faltando os demais equipamentos necessários para o seu funcionamento, como válvula reguladora, fluxômetro, mangueira de conexão, umidificador e máscara. Dos seis cilindros de oxigênio existentes no Hospital Irmã Aquilina, apenas dois se encontram em funcionamento, devido à falta dos desses materiais”, explica a parlamentar.

Já na Indicação nº 518/2020, a deputada Catarina Guerra solicita ao Executivo a disponibilização de aparelho de laringoscópio para o Hospital Irmã Aquilina. Esse equipamento é extremamente essencial para realizar a intubação de pacientes, especialmente neste momento de pandemia de COVID-19.

Conforme a parlamentar, a direção e demais funcionários do Hospital Irmã Aquilina tem se desdobrado para atender aos pacientes que chegam até a unidade precisando de atendimento médico urgente relacionado à COVID-19 devido à falta de materiais e equipamentos, especialmente o laringoscópio, utilizado para o exame da laringe, tendo como função primordial fornecer uma visão mais privilegiada da laringe e das cordas vocais dos pacientes.

“No procedimento de intubação endotraqueal, ele possui a função de facilitar a introdução do tubo orotraqueal, que é usado para estimular a ventilação de pacientes em estado grave com a infecção pelo novo coronavírus”, explica, ao reforçar a grande importância do equipamento para o atendimento dos pacientes da unidade hospitalar.

Pedido de socorro para o interior

No expediente de explicações pessoais, a deputada Catarina Guerra reiterou o pedido ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), para que dê suporte aos municípios do interior que passam por dificuldades no atendimento aos pacientes diagnosticados com coronavírus (COVID-19).

Catarina disse que manteve contato telefônico com o governador Antonio Denarium, quando expôs para ele a situação de quem mora no interior do Estado, especialmente na região do Baixo Rio Branco, no município de Rorainópolis, ao sul de Roraima.

“A contaminação naquela região do Baixo Rio Branco, infelizmente, está altíssima. Sabemos que lá não há hospital, não tem testes, nem medicamentos suficientes para atender àquela população. Há algumas semanas que eu venho solicitando, fazendo indicações, pedindo que esses medicamentos básicos, desde à dipirona, chegassem nos municípios do interior, evitando que mais pessoas venham a óbito por conta da COVID-19 no nosso Estado”, afirmou.

Conforme a parlamentar, é preciso que o Governo olhe mais pelo interior do Estado, para quem mora nas regiões mais distantes, de difícil acesso, que enfrentam dificuldade em receber um atendimento médico necessário para vencer a doença. “Precisamos unir forças, buscar mecanismos para fazer chegar até eles a medicação mínima necessária e que possam receber esse tratamento”, reforçou.

DA REDAÇÃO

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