Para Catarina Guerra, levando-se em consideração a alta demanda do Centro de Referência, a ausência de três profissionais médicos interfere consideravelmente no atendimento / Foto: Diego Dantas /

A deficiência de médicos obstetras no Centro de Referência da Saúde da Mulher tem causado transtornos às pacientes que buscam atendimento naquela unidade. De acordo com denúncia recebida pela deputada estadual Catarina Guerra (SD) de uma paciente, o atendimento obstetra naquela unidade está precário.

“Ao chegar para a consulta que estava agendada, a paciente foi informada que a médica estava de licença e não havia outro médico especialista para substituí-la naquele dia. Devido a isso, a paciente teve que realizar um novo agendamento. Diante desse ocorrido, verificou-se que apenas um médico obstetra está em atividade na unidade e que os outros três médicos estão afastados por motivo de saúde”, aponta a parlamentar.

Conforme a deputada, levando-se em consideração a alta demanda do Centro de Referência (que contribui como um suporte às unidades de saúde, realizando atendimento de pré-natal de pacientes com alto risco, consultas pós-parto, ginecológicas, dentre outros procedimentos), a ausência de três profissionais médicos interfere consideravelmente no atendimento realizado no local.

As pacientes necessitam do atendimento obstetra para acompanhamento da saúde do bebê e da mãe durante a gestação ou logo após o parto. Fazem encaminhamento de exames necessários e são responsáveis por realizar a previsão do parto, a necessidade deste ser normal ou cesariano, emissão de laudos médicos quando detectado gravidez de risco que acarretam no afastamento do trabalho, entre outros”, afirma Catarina.

Diante dessa situação, a parlamentar protocolou a Indicação nº 058/2020 encaminhada ao chefe do Executivo, que foi lida na sessão desta terça-feira (10) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), solicitando a contratação de profissionais a fim de cessarem os transtornos causados pelo afastamento de médicos obstetras, dando prosseguimento às demandas que se encontram acumuladas no Centro de Referência da Saúde da Mulher.

DA REDAÇÃO

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