materia002Catarina Guerra: “Como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, fico demasiadamente preocupada com a população do nosso Estado acerca dos fatos relatados”

Notícias publicadas quase que diariamente na imprensa local sobre variados problemas na saúde pública estadual têm incomodado a deputada estadual Catarina Guerra (Solidariedade). Nesta quarta-feira, 2, a parlamentar entregou em mãos ao governador Antonio Denarium um ofício em que expõe os motivos de sua preocupação e pede que o Governo dê maior atenção a esses casos denunciados, a fim de apurar a veracidade e resolver os problemas que de fato estejam acontecendo.

Entre os casos denunciados na imprensa, Catarina cita a falta de medicamentos para pacientes internados no HGR (Hospital Geral de Roraima) para tratamento da COVID-19, tanto para pacientes com sintomas leves, médios, quanto para casos graves da doença.

“Após as recentes mortes decorrentes do vírus, tanto de pessoas conhecidas na cidade quanto de anônimos, essas informações se intensificaram até com relatos extraoficiais de cotas às expensas de amigos e familiares para aquisição de medicamentos para o uso de pacientes internados, alguns que infelizmente, vieram a óbito”, relata a parlamentar em um trecho do documento.

Catarina afirma ainda que obteve relato de quem trabalha no hospital de que os boletins diários sobre a doença fornecidos pela Sesau (Secretaria de Saúde), em alguns casos, não refletem a realidade, uma vez que dentro da unidade estariam faltando mínimas condições de medicamentos e EPIs (equipamentos de proteção individual) para os profissionais da área de saúde.

“Como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, fico demasiadamente preocupada com a população do nosso Estado acerca dos fatos relatados, especialmente porque se trata da vida do nosso povo, que tem no Hospital Geral de Roraima a primeira porta que se bate quando se busca a restauração da saúde”, afirma.

No documento, a parlamentar enfatiza que todas as informações que obteve foram extraoficiais, sem cunho acusatório, mas que merecem apuração e ajustes, se for o caso.

“Sou da base do governador Antonio Denarium e, por isso, me sinto na obrigação de zelar pelo bom andamento dos serviços públicos. Não podemos negligenciar a nossa saúde, deixar passar inerte e cruzar os braços esperando o pior. Devemos agir com presteza para assegurar o melhor para a nossa população”, observou.

A parlamentar finaliza o documento questionando o Governo acerca do planejamento para aquisição da vacina Coronavac para imunização inicialmente dos profissionais da saúde, assim como já está ocorrendo no Estado de São Paulo com sinais de efetividade.

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